Bom dia minha gente querida!!! Hoje falo de uma pessoa muito especial que fará aniversário no próximo dia 02. É a minha homenagem...
Com Amor
Aniversário do ano passado
Ela é temente a Deus, é mulher de
oração. Ser forte, corajosa, batalhadora são adjetivos que se aplicam a essa mulher. Hoje compreendo que a
vida lhe fez amadurecer cedo sem lhe poupar sofrimentos. Teve um pai que
pensava que tudo se resolvia com um “38” na mão, uma mãe submissa que fechava
os olhos para as escapadelas do marido e com a saúde sempre debilitada, ela é
quem cedo tomou as rédeas da casa e assumiu as responsabilidades frente aos
irmãos menores e os afazeres domésticos. Passou bons e maus pedaços. Casou-se aos dezoito anos e nasci um
ano depois. Mais seis vieram. Exemplo de mulher trabalhadora, limpa, cuidadosa
e excelente cozinheira. Lembro-me de
quando moramos na roça, seu lençóis de percal que lhe lembrava os bons tempos,
envelheceram e sem condições para novos, ela fazia a reposição alvejando os
sacos que serviam de embalagens para o açúcar, emendando-os e confeccionando
novos lençóis e os conservava tão brancos que nem parecia que nossa casa não
tinha piso, era chão batido, mas que era branco também, pois se dava ao
trabalho de ir ao rio e trazer barro e assim deixava nossa casinha mais
aconchegante. Se a casa era de tábuas, ela lavava esfregando com sabão caseiro
e escova, essa era a pintura de nossas paredes. Quando voltamos a morar em casa
com piso, esse era sempre de cimento queimado, ela encerava com cera vermelha
que brilhava, e o que dizer do fogão, de suas panelas, até as de ferro tinham
brilho, pois eram areadas com barro, sabão e limão! Para que pudéssemos
estudar, colhia quiabos e os vendia e comprava nosso material. Nos tempos de vacas magras, usava de suas
habilidades culinárias e variava o cardápio com maestria, chuchu, abobrinha e
até mamão verde tinham sabores deliciosos, seus bolinhos de chuva, bolo de fubá
ou de farinha de mandioca marcaram nossa infância. Sua velha máquina de costura
sempre serviu para confeccionar ou reformar nossas roupas. O Tempo passou, a
situação melhorou, mas nunca vi minha mãe dormir até tarde ou deitar muito
cedo. Faz bolos decorados e salgados, cuida da casa (sempre limpa), cozinha (a
qualquer hora tem comida no fogão),

cuida do meu pai com a Doença de Alzheimer
e ainda faz tapetes de crochê enquanto descansa frente a TV. Generosa. Criou
sete filhos e por morar numa metrópole sempre recebeu e cuidou de sobrinhos ou
de outros que a elegeram como mãe, tiveram nossa casa por teto, fosse por um período ou até casar-se e aí aprendemos a dividi-la, sempre foi muito
justa. Esteve comigo quando meus filhos nasceram e me ajudou a cuidar deles. Hoje
as rugas já marcam seu rosto, mas não conseguem deixá-la menos bela. Nessa
semana, dia 02 completará 72 anos. Te amo, mãe, você é exemplo para mim.
Meu pai e minha mãe
Começando pela esquerda: Ivan, Adilson, Neide, D. Ismailde, eu, Everaldo. Rose
Aqui meu irmão que mora no Mato Grosso
Com as bisnetas: Mariana (esquerda) e Carol (minhas netas amadas)
Bom domingo,
Beijos!!