Olá, minha
gente querida!!! No texto de hoje vou transcrever um registro que fiz quando ainda trabalhava e vivi algumas situações diferentes das que
estava habituada: tomar ônibus. É que o Bem estava trabalhando fora e como só
temos um carro, ele me deixava na escola e eu retornava de ônibus para
casa.
Preciso dizer que tive de aprender a usar o coletivo. Ao meio
dia, sempre lotado! Tinha alguns temores: se tiver pessoas depois de
mim para passar na catraca e eu me embaraçar para tirar o dinheiro da bolsa e se
não achar o meu porta moedas; e se o passageiro após mim quiser passar e
se irritar com meu embaraço? Temor número dois: e se eu não conseguir me
equilibrar; e se eu não encontrar um espaço seguro, se pisar no pé de alguém, e
se minha bolsa enroscar em outra...????????
Quantos temores! As pessoas devem ter
percebido a minha falta de jeito para tal meio de locomoção. Mas, o ser humano
sempre aprende! E comigo não foi diferente. Parei e pensei: tenho que tirar
proveito disso! Deve haver algo bom nisso tudo! Comecei a prestar atenção e
destaco: pessoas, paisagens, cheiro, conversas, comportamento, orações...
Na saga como usuária do transporte
coletivo, vivi momentos especiais. Quando chegava ao ponto do ônibus começava a
orar: " Senhor, ajude que esse ônibus passe logo, que não venha tão
lotado, que haja um lugar para eu sentar, que o ônibus para o meu bairro já
esteja no terminal e que seja o 209 que é mais perto de casa, que chegue em
paz..."
Nunca imaginei fazendo orações por
situações como essas e se outra pessoa me dissesse eu não daria tanta
importância. Situações tão corriqueiras para tanta gente, mas, para mim quase
um sofrimento. Eu disse que o ser humano aprende e eu aprendi. Aprendi a agradecer
a Deus porque já dominava "andar" de ônibus, podia passar pela roleta
sem embaraçar (tanto) e pagar, porque havia um meio pelo qual eu e tantas
pessoas podíamos nos locomover e porque Deus ouve nossas orações, até aquelas
sobre coisas comuns do cotidiano. Aprendi a valorizá-las. Situações empíricas
de que Deus entende nossas angústias, preocupações e sofrimentos e que não as
vê como coisas comuns, mas de valor. Aprendi que Ele mantém o olhar atento
sobre mim e me fortalece o que contribuiu para que o meu relacionamento com Ele
se estreitasse favorecendo o compartilhar de coisas simples da vida para mim e
de grande relevância para Ele! Para mim, tudo tem o significado de
"amizade íntima" com meu amado Jesus.
Tenham todos, uma semana cheia de paz e muita alegria!!
Beijinhos.
Dirce
ResponderExcluirVocê tocou num assunto que tem tudo a ver comigo:
andar de busão!
Eu não dirijo por medo, trauma, não sei explicar, mas nem tenho vontade de aprender, acredita? Não me culpo, sabe?
Afinal, muitas mulheres morrem de medo de barata, e eu sou capaz de pegar uma com a mão...rs
O fato é costumo andar de busão, pois nem sempre gosto de perturbar o maridão, apesar que ele está sempre pronto para atender os meus pedidos.
Desde então aproveito a oportunidade para observar a paisagem, as pessoas, ouvir as conversas, essas coisas que ocorrem no interior de um coletivo.
"Olhar a paisagem" - Sempre gostei, seja dentro ou fora de um busão, no automóvel ou a pé mesmo!
"Observar as pessoas" - faço isso não pelo simples fato de olhar, mas, sim, porque o comportamento humano é rico e faz que reveja a minha própria pessoa, modo de pensar, etc.
"Ouvir conversas durante o trajeto" - Não há como não ouvir e numa dessa capto muitas coisas para o meu próprio crescimento espiritual.
Sem contar que, muitas vezes, é divertido!
Olha, essa questão de usar o coletivo no Brasil é algo que sempre digo e muita gente faz cara feia.
Descontando a péssima situação do transporte coletivo em nosso país, ocorre também o PRECONCEITO que o brasileiro cultiva por muitas coisas. Coisas que que lá fora, povos intelectualmente avançados assumem numa boa.
Em Nova York, por exemplo, é comum observarmos astros de cinema e pessoas riquíssimas, como era o caso do filho do ex-presidente John Kennedy e Jackie K. Onassis, o lindo e já falecido jovem, John-John, transitando livremente pelo metrô, trajando terno e gravata de grife.
Olha, esqueci de comentar também a oportunidade que temos para conversar com os usuários do transporte coletivo, muitas vezes, pessoas angustiadas e tristes, que necessitam de uma palavra amiga.
E é nesse momento que podemos mostrar nossa solidariedade e nosso calor humano, não é verdade?
Parabéns pelo belo texto! E pela sua atitude bonita!
Deus que a conserve sempre assim.
Tenha um domingo lindo e iluminado!
Bjksss
Dirce querida vc me fez lembrar de quando me separei com 35 anos nunca tinha saído sozinha e muito menos de transporte publico para mim foi o contrario eu adorava aquilo minha filha ria de mim que eu curtia andar de metro lotado kkkkk curti muito esta época hoje como moro na praia não uso transporte faço tudo de bicicleta é maravilhosa a sensação de liberdad e quando é uma situação que necessito um carro pego um taxi acho mais viavel aqui temos uma estrutura para cortar a cidade de bicicleta,tudo na vida é como a gente encara ai fica mais facil ou muito pesado a mesma coisa,bjão amada
ResponderExcluirOi Dirce, gostei muito do texto, parece uma situação comum, mas pra mim também já foi novo e também sentí alguns medos, onde eu morava, não tem transporte coletivo dentro da cidade ainda, então muitos medos que você citou também sentí, pra você ter uma idéia, meu primeiro emprego aqui, marido passou uma semana indo comigo, pra eu me sentir segura kkk,e uma vez por semana que era à noite quando eu largava ia me buscar, e agora com Gabriel também ,pois quero sempre protegê-lo, mas ele se diverte, só não gosta muito quando não tem lugar pra sentar!!!mas quando vamos pra casa de minha mãe ele ama andar, pra todo lugar ele quer ir sem se importar que seja à pé!!Ma é necessário passarmos por muitas situações para aprendermos e crescermos!E orações em qualquer hora do dia são ótimas amigas, afinal o Senhor está sempre nos ouvindo não é mesmo?!
ResponderExcluirBjos e uma abençoada semana! Desculpa o post-comentário!rsrsr
Dirce
ResponderExcluireu compreendo essa sua dificuldade de andar de ônibus. é comum acontecer depois de longo período andando de carro. Os ônibus não são nada confortáveis. O motorista acelera e tudo vai ao chão.
ao entrar num coletivo, minha única preocupação é :eu não cair.
antecipo o dinheiro já trocado, procuro um sapato confortável, uma bolsa e roupas que não enrosque na catraca e já olho para o fundo , procurando um lugar pra sentar. Nunca sento ao lado da janela, é perigoso. Não encosto em ninguém, pois exitem pessoas enjoadas, sentem choque, rsrsrs
fico concentrada em mim e ao meu redor.
No seu caso é só controlar a ansiedade e fará uma viagem tranquila.
(pronto, falou a conselheira zizi, hahahaha)
beijinho
Zizi