sábado, junho 15, 2013


Meu Bem, meu presente - Escritos de domingo

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Olá minha gente querida!!! No Escritos de domingo de hoje, trouxe um relato de como conheci o Bem, meu presente divino.


Meu Bem, meu presente

Tinha nove anos. Morava numa casa simples, longe da cidade, na sala apenas uma mesa e dois grandes bancos de madeira.  Um sábado por mês ele chegava com seu pai, numa carroça puxada pela velha mula chamada Fineza. Esses encontros ou visitas aconteciam porque o senhor Mário, seu pai, era dirigente da Congregação Batista daquela região. Como era muito tímida (ainda sou), ficava espiando por entre a fresta da porta e, se meu pai pedia a presença de todos na sala, me acomodava de modo a vê-lo sem chamar atenção. Quando iam embora me perguntava por que aquele garoto despertava em mim tanta curiosidade! Prometia a mim mesma que na próxima visita estudaria mais cuidadosamente aquele rosto e enquanto pensava, já sabia exatamente o que não gostava nele. Acontece que esses encontros eram sempre à noite e a iluminação era com as lamparinas, ah, como gostaria de vê-lo de dia! Depois de alguns meses decidi que não gostava dele, era muito branco e tinha muitas sardas. Com o templo de nossa igreja estabelecido num vilarejo mais próximo, essas visitas deixaram de acontecer. Cresci. Quando o vi anos mais tarde, já era um moço, corpo bonito, as sardas? Continuavam lá, mas já não faziam diferença para mim. Um dia minha mãe se mostrou curiosa sobre a frequência dele aos cultos e por tê-lo pego de olhos abertos na hora da oração olhando para mim! O fato de não fazer o curso Admissão, existente na minha época de escola lá no Paraná, fez com que concluíssemos o antigo ginásio no mesmo ano. Começamos a namorar na minha formatura, em dezembro de 1977, nos casamos em 24 de fevereiro de 1979. Continuamos os estudos, mesmos casados. Ele sempre me chamou de Bem e eu também sempre o chamei assim. Sabemos que somos exatamente isso um para o outro. Isso faz com que haja grande cuidado, zelo, respeito entre nós. É extremamente prazeroso estar com ele, sentar para conversar, seja sobre uma notícia de jornal, sobre nossa família, um texto bíblico ou um trabalho. A oração matinal e vespertina são momentos especiais, assim como o abraço para começar o dia, são marcas importantes para nós.  Nos surpreendemos,  quando mesmo sem terminar uma frase o outro já entendeu e completa. Não Pense que nossa rotina é monótona! Discutimos, há divergências e às vezes até nos magoamos, mas já sabemos o caminho do acerto chamado perdão. Integridade, honestidade, sinceridade fazem parte de sua vida, seu caráter. Simples, bondoso, amigo, companheiro, amoroso, homem de comunhão com Deus. Amo esse homem, presente grandioso do Eterno, especialmente para mim.


Bom domingo, bjs

5 comentários:

  1. Dirce
    fim de semana é bem corrido pra mim. amanha fico fora o dia todo
    vd sabe
    mas quando eu chegar, venho aqui ler tudinho, ta bom, bj Zizi

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  2. OI Dirce minha linda! faz tempo que não leio seus escritos de domingo, pois tenho um enorme defeito! sou preguiçosa pra leitura, ainda mais que meu note fica em cima da mesa da cozinha, rsss
    Maravilhoso ler sua declaração de amor ao seu Bem.
    Uma vez eu disse aqui no seu blog, que tbém chamo meu mardo de Bem e ele a mim.
    Parabéns, por esse amor tão lindo que vem desde a infância sem mesmo você saber, pois estava escrito no livro da Vida por Deus!
    Deus abençõe vocês por mais anos a fio.
    bjs

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  3. Dirce querida, seu texto foi uma bênção neste domingo.
    Muito obrigada!
    A história de vocês é linda, e voc~e sabe que os admiro demais! É como se já os conhecesse.
    Parabéns por zelar tanto por este presente divino.
    Muits vezes, as coisas estão na nossa frente, e a gente não dá valor. Muitas vezes , é necessário errar para aprender. Perder pessoas queridas para aprender a valorizar o outro, o amor, a vida.
    Gosto muito de ti, e te desejo uma semana abençoada.
    Beijos
    Vero

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  4. Dirce
    a sua mãe também estava de olhos abertos, né? foi assim que ela viu ! rsrsrs
    ah, essas mães!
    (quando criança eu também era sardenta, hoje não tenho mais, só nos braços por causa do sol.))
    Linda história de amor divino. Crianças tem o dom da percepção , mesmo que seja sob a luz das lamparinas.
    Acho que foi o amor brotando através do olhar infantil até se transformar no amor grandioso, como você traduz e durar sempre.
    Que bom Dirce saber sua história de amor! que ela possa auxiliar a transformar outras historias que se iniciam!
    bj
    Zizi
    .

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  5. Dirce,

    Somente agora fui ler sua declaração de amor ao seu esposo...
    Há tempo para tudo, não é?
    Que Deus abençoe vocês, dando-lhes sabedoria o bastante para continuarem firmes até o fim!
    Valeu!
    Saudade de você!

    Bjksss

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